sábado, 17 de setembro de 2011

Grupo 3 - Bibliografia

Zenão de cítio
(criador dessa doutrina filosófica)

Algumas frases de Zenão

1- “A natureza deu-nos duas orelhas e uma só boca para nos advertir
de que se impõe mais ouvir do que falar."

2- “O amigo é um segundo eu.”

3- “Todos nós podemos errar, mas a perseverança no erro é que
é loucura."






















Zenão de Cítio


Marco Aurélio

Nomes de Algumas obras de Marco Aurélio

- Meditaciones
- Pensamientos
- Los Estoicos
- Pensamientos. Intimidades de un emperador romano
























Marco Aurélio

 Sêneca Ou Lúcio Aneu Séneca

 Obras de Sêneca

- Carta a Lucílio
Cartas
- Questões naturais
Ensaios
- Consolação a Políbio
Ensaios
- Consolação a Márcia
Ensaios
- Consolação a Helvia
Ensaios
- Da Ira
Ensaios
- Da Providência
Ensaios
- da constância da sabedoria
Ensaios
- Do ócio
Sátira
- Da Tranquilidade da alma
Teatro
- Da vita em retiro
Teatro
- Diálogo da Clemência
Teatro
- Da Brevidade da vida
Teatro
- Apocolocintosis
Teatro
- Medéia
Teatro
- Fedra
Teatro
- Hércules
Teatro
- Agamenon
Teatro
- Otávia
Teatro
- Édipo
Teatro

Trechos de algumas obras de Sêneca
                                   
Cartas a Lucílio
(apenas um trecho)

Procede deste modo, caro Lucílio: reclama o direito de dispores de ti,
concentra e aproveita todo o tempo que até agora te era roubado, te
era subtraído, que te fugia das mãos. Convence-te de que as coisas são
tal como as descrevo: uma parte do tempo é-nos tomada, outra parte
vai-se sem darmos por isso, outra deixamo-la escapar. Mas o pior de tudo
é o tempo desperdiçado por negligência. Se bem reparares, durante
grande parte da vida agimos mal, durante a maior parte não agimos nada,
durante toda a vida agimos inutilmente.
Lúcio Aneu Séneca, in Cartas a Lucílio

Consolação a Políbio
(trecho)

IV – Por muito tempo podemos acusar o destino; mudá-lo,
não: permanece duro e inexorável. Ninguém o move com
insultos, ninguém com choro, ninguém com razões. Jamais se
abstém ou afasta algo de alguém. Assim, poupemos as
lágrimas inúteis; afinal, mais facilmente essa dor  nos levará
aos que perdemos do que os trará de volta a nós. Se a dor
nos atormenta e de nada vale, deve ser sempre abandonada
no início; também se deve afastar o espírito de vãs
compensações e de certo gosto amargo de sofrer. Na
verdade, se nenhum cálculo tiver dado fim às nossas
lágrimas, a sorte não o dará. Eia, observa todos os mortais à
tua volta, por toda parte há copioso e perene motivo de
choro. A pobreza laboriosa chama um ao trabalho quotidiano;

Consolação a Márcia
(trecho)

XI. 1. E que esquecimento é este, afinal, de tua própria condição e da
de todos? Nasceste mortal e geraste mortais. Sendo tu mesma um corpo
perecível e frágil e sujeita a doenças, esperaste ter gerado de uma
matéria tão fraca alguma coisa sólida e eterna? Teu filho morreu: isto
significa que ele chegou àquele fim para o qual caminham aquelas coisas
que julgas mais felizes que teu filho. Para lá se dirige com passo
desigual toda essa multidão que discute no fórum, que vai ao teatro
e ora nos templos: e uma única cinza igualará tanto o que amas quanto
o que desprezas. Isto é o que declaram aquelas palavras atribuídas ao
oráculo Pítico: Conhece-te a ti mesmo. O que é o homem? Um vaso que
pode quebrar-se ao menor abalo, ao menor movimento. Não é necessária
uma grande tempestade para que se destrua; bata onde bater, se
dissolverá. O que é o homem? Um corpo débil e frágil, desnudo, indefeso
por sua própria natureza, que tem necessidade do auxílio alheio,
exposto a todos os danos do destino; um corpo que quando exerceu bem
os seus músculos, é pasto de qualquer fera, é vítima de qualquer uma;
composto de matéria inconsistente e mole e brilhante somente nas
feições exteriores; incapaz de suportar o frio, o calor, a fadiga e,
por outro lado, destinado à desagregação pela inércia da ociosidade;
um corpo preocupado com seus alimentos, por cuja carência ora se
enfraquece, por cujo excesso ora se rompe; um corpo angustiado e inquieto
por sua conservação, provido de uma respiração precária e pouco firme,
a qual um forte ruído repentino perturba;

Consolação a Helvia
(trecho)

I — 1. Muitas vezes, minha boa mãe, estive a ponto de escrever-te para
Te consolar: sempre me detive. Muitas considerações levaram-me a ousar:
principalmente, pensava que teria esquecido todas as minhas preocupações,
se tivesse conseguido secar por um pouco tuas lágrimas, embora não
podendo enxugá-las por completo; além disso, tinha certeza de que,
se conseguisse confortarantes a mim mesmo, minha tentativa de tirar-te
da prostração teria sido mais eficaz;enfim, temia que a sorte, sobre a
qual fui vitorioso, pudesse vencer algum dos meus queridos; de qualquer
maneira, pondo a mão sobre a minha chaga, era levado a querer curar tuas
feridas. 2. Muitas outras razões, de outro lado, afrouxavam esse meu
propósito: compreendia que não devia afrontar tua dor ainda recente
e ardente, para evitar que os confortos a exasperassem e a aumentassem,
visto que também nas doenças nada há mais danoso que um remédio
intempestivo.Esperava, portanto, que a violência da dor se quebrasse,
e que, mitigada pelo tempo a ponto de suportar os remédios, permitisse
ser tocada e observada. Mais ainda,conquanto folheasse todas as obras
compostas pelos mais ilustres gênios para acalmar ou pelo menos aliviar
as dores, não encontrava exemplo algum de alguém que tivesse consolado
seus queridos enquanto ele mesmo era por eles lastimado.De modo que a
novidade do empreendimento me fazia hesitar e temer que essa não fosse
uma consolação, mas uma excitação à dor.

Da Brevidade a vida - a Paulino
(adaptado das versões italianas e inglesas, trecho)

A maior parte dos mortais, Paulino, estão de acordo quando
lamentam sobre a avareza da Natureza. Nascemos para viver por
pouco tempo, e mesmo assim o espaço de vida que nos é dado se
precipita tão rapidamente, anda tão veloz, e de um modo tão
fascinante que, excetuando-se uns poucos, quando a maioria dos
homens se preparam para viver a vida, ela os abandona.
Sobre este mal, comum a todos, como em geral acreditam, não
choram somente o povo simples e os ignorantes, porém os sábios
ilustres também sentem-se perturbados e lamentam.
Disto decorre a sentença daquele ilustre médico : "A vida é
breve, longa é a Arte".

Apocolocintosis
(trecho)

III — 1. Cláudio dispôs a sua alma para a partida; mas não encontrava
a saída. Então, Mercúrio, que sempre gostou do talento dele, chama de
um lado uma das Parcas
e assim lhe fala: — Mulher impiedosa, por que deixas padecer aquele
infeliz? Nunca terá descanso, depois de tão longas torturas? Durante
sessenta e quatro anos ele brigou com a própria alma. Por que não
queres dar uma alegria a ele e ao seu povo? 2. Deixa uma vez os
astrólogos adivinharem: desde quando se tornou imperador, eles o
enterraram cada ano, cada mês. Todavia, não é esquisito que eles não
se oriente me que ninguém conheça a hora da morte dele: de fato,
ninguém nunca pensou que ele tivesse nascido.

Medéia
(trecho)

Ó desuses do himeneu, e tu, ó Lucina, vigilante do leito nupcial;
e tu que ensinaste a tifis a arte de guiar o primeiro navio para
conquistar os mares; e tu, altivo dominador do pélago; e tu, ó Sol,
que distribuis sobre a terra a luz do dia; e tu, ó tríplice Hécate,
que dás às misteriosas cerimônias uma cúmplice claridade; ó vós,
divindades que Jasão quis como testemunhas de seus juramentos para
comigo, e vós, que MEDÉIA deve suplicar entre todas as divindades,
caos da eterna noite, reino oposto àquele do céu, ímpios Manes, e
tu, sua esposa, raptada por um mais fiel amante - invoco-vos com
as minhas imprecações. Agora, agora deveis assistir-me, ó deusas,
vingadoras do crime: os cabelos desarrumados, entrelaçados de
serpentes, firme nas mãos sanguinolentas um lúgubre archote,
assisti-me, ó deusas, tão horríveis como quando ficastes perto
de meu leito nupcial. Matai a nova esposa, matai o sogro e toda
a família real.






















Sêneca


Sharon Lebell Epicteto

Temos os títulos de Alguns livros de Epicteto

- Enquiridion
- LN Manual de vida
- Platicas

Famosas Frases de Epicteto

1-Não busque a felicidade fora, mas sim dentro de você, caso contrário
nunca a encontrará.

2-É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.

3-Se o problema possui solução não devemos nos preocupar com ele. E se
não possui solução, de nada adianta nos preocuparmos.

4-Na prosperidade é muito fácil encontrar amigos, na adversidade não
há nada mais difícil.























Epicteto


Marcos Aneus Lucanus

A única obra de Lucanus cujo conteúdo foi preservado até os dias de hoje
é a Pharsalia ("Farsália"), ou Guerra Civil, sobre a guerra civil
travada entre as forças dos antigos companheiros de triunvirato, Júlio
César e Pompeu.
De acordo com o gramático Vacca e o poeta Estácio, sabe-se o título de
algumas das obras de Lucanus:

- Catachthonion
- Iliacon, do ciclo troiano
- Epigrammata
- Adlocutio ad Pollam
- Silvae
- Saturnalia
- Medea
- Salticae Fabulae
- Laudes Neronis, um louvor a Nero
- Orpheus
- Prosa oratio in Octavium Sagittam
- Epistulae ex Campania
- De Incendio Urbis

Trecho de Pharsalia ("Farsália")

também tu, ó Treves,
regozijas-te de que te haja a guerra deixado oportunidades.
Tribos lígures, agora tosqueadas, em dias idos
entre nações de longos cabelos a primeira, em cujos pescoços
abundavam outrora madeixas ruivas com orgulho supremo
e aqueles que com sangue maldito pacificam
o selvagem Teutates, de Esus os santuários hórridos,
e os altares de Taranis, cruéis como aqueles
amados pela Diana dos Citas.
E vós, ó Druidas, depostas as armas,
a ritos bárbaros e a costumes retornais sinistros.
A vós somente os deuses e numes celestes
é dado conhecerdes ou não os conhecerdes; bosques retirados
vossas moradas e florestas longínquas;
se veraz quanto cantais, dos homens as sombras
não as silentes moradas de Érebo e do profundo Dis
os reinos pálidos buscam: dirige-os o sopro da vida
a outro mundo; de uma longa vida, se quanto cantais conheceis,
a morte é o meio.






















Lucanus

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