sábado, 17 de setembro de 2011

Grupo 4 - Período Filosofico e Período Historico e Social

O estoicismo

 

Periodo filosofico

   O período da filosofia grega de Sócrates a Aristóteles é marcado pela preocupação do equilíbrio entre a ciência (Razão), a virtude e o prazer. Trata-se de um período em que a filosofia se preocupou com questões morais. Esse equilíbrio entre a ciência e a virtude foi quebrado pelos “cínicos” (literalmente, “os que viviam como cães”) que favoreciam a virtude em detrimento da ciência, e a partir daí toda uma série de teorias se radicalizaram para cada um dos lados.      Enquanto Sócrates dizia que “a virtude é ciência”, os estóicos passaram a dizer que “a ciência é virtude”.
   O estoicismo terá sido uma das correntes filosóficas que mais marcou a história da filosofia, para o melhor e para o pior. Por exemplo, o conceito de “necessidade” determinística da ordem cósmica que mais tarde influenciou Espinosa foi desenvolvido pelos estóicos. A “ética do dever”, de Kant, foi nitidamente influenciada pelo estoicismo. A noção de “proposição” que marcou posteriormente a teoria da linguagem neopositivista, a noção da Lógica como uma dialéctica, a teoria do “ciclo cósmico” e do “eterno retorno” que Nietzsche plagiou, tudo isso foi desenvolvido pelos estóicos.
   O estoicismo nasceu com um discípulo de Aristóteles, Zenão de Citrum, no século IV a.C., e o nome da escola baseou-se no local onde funcionou em Atenas (Stoà poikíle), isto é, a escola do “Pórtico Pintado”.
   Os estóicos terão sido os primeiros a tentar racionalizar a ética, isto é, tentaram desligar a ética da metafísica, matéria com que se debate ainda o materialismo filosófico da actualidade (sem solução à vista). Para isso, os estóicos dividiram as virtudes em três categorias: a “natural”, a “moral” e a “racional”, sendo que à virtude “natural” correspondia a Física, à virtude “moral” correspondia a Ética, e à virtude “racional” correspondia a Lógica.
A Lógica e a Física
   A Lógica dos estóicos assumia duas categorias: a Retórica, que era a ciência do discurso contínuo e sem contraditório, e a Dialéctica, que era ciência do discurso exercido através do contraditório. A Dialéctica estóica prevê um esboço da teoria da linguagem (de Carnap e Wittgenstein) quando define a Gramática como a ciência das palavras e a Lógica Gramatical como a ciência que se ocupa do significado das palavras. Foi aqui que começou o desconstrucionismo ideológico moderno.
   O estoicismo esteve também na origem do existencialismo materialista de Heidegger e Sartre, através dos conceitos de “representação cataléptica”, ou “conceptual”, que aborda a temática das relações entre o intelecto humano e os objectos que o rodeiam e a acção dos objectos sobre o intelecto. Os estóicos chegam à conclusão de que a “representação cataléptica” é dotada de “uma evidência não contraditada”, com a qual a liberdade humana, na sua aceitação, não seja posta em causa pela lógica. Temos aqui o princípio do racionalismo científico moderno, que parte da premissa “lógica” que uma “evidência não contraditada” é sempre verdadeira até que apareça uma outra “evidência não contraditada” que a contradiga.
   O conceito de “Epoché” que Husserl utilizou na sua Fenomenologia é de origem estóica e, no fundo, todas estas tendências filosóficas modernas desenvolveram conceitos abordados pelo estoicismo.
   O Empirismo racionalista inglês foi buscar muita coisa à teoria do conhecimento dos estóicos, quando estes defendiam que o conhecimento humano deriva exclusivamente da experiência e que o ser humano era como que uma “tábua rasa” quando nascia, tábua essa onde eram depois “inscritas” as experiências da vida.
   A célebre teoria da “tábua rasa” vem dos estóicos: as experiências resultantes das relações entre o intelecto e os objectos externos são impressas na alma (no sentido psíquico) de uma forma passiva, e os estados da alma resultam exclusivamente do relacionamento com os objectos externos. Assim para os estóicos, não existe nenhuma diferença entre a experiência externa e a experiência interna.
   Contudo, segundo os estóicos, os conceitos que os seres humanos têm dos objectos, e do mundo em geral, não têm nenhuma realidade objectiva: o real é sempre individual (subjectivo) e o universal só existe enquanto é uma simples previsão do futuro. A previsão do futuro é uma consequência da experiência e é a única noção natural do universal., e neste sentido, o estoicismo é um “nominalismo”, na medida em que nega a realidade universal e considera a realidade limitada à súmula das realidades individuais subjectivas. Nasceu aqui o “relativismo” dos valores.
   Ao admitirem a noção do ser humano como uma “tábua rasa” aquando do nascimento, os estóicos cortaram toda e qualquer ligação com as filosofias orientais que sempre influenciaram a filosofia grega até Aristóteles, e assistimos ao nascimento do naturalismo materialista puro e duro. Como podemos constatar, os estóicos estiveram na base do relativismo ético-moral que mais tarde foi desenvolvido pelos descontrucionistas da linguagem (Carnap, Derrida, entre outros), pelos marxistas-culturais (Lukacs, Marcuse, Adorno) e pelos existencialistas materialistas (Sartre, Heidegger, etc.).
   A própria “teoria da falsibilidade” de Karl Popper escorou-se na Lógica da Linguagem dos estóicos: um significado completo só existe numa proposição em que se pode constatar possibilidade da existência do falso, assumindo-se então essa proposição como verdadeira.
Por exemplo, a frase: “se é dia, há luz; mas é dia, logo existe luz.”. Esta proposição é verdadeira se é dia, mas é falsa se é noite. Por outro lado, podemos dizer que “se é dia, há luz; mas não há luz, logo não é dia”, e por aí afora, sendo que cada esquema de raciocínio é verdadeiro quando parte de premissas verdadeiras (quando corresponde à situação de facto depois de eliminada a possibilidade de falsidade da proposição).
Naturalmente que Karl Popper deu a esta incipiente teoria uma outra dimensão.
   A Física estóica é um panteísmo que inspirou Espinosa, sabendo todos nós que o panteísmo é uma forma esperta de se assumir uma consonância ideológica com o materialismo sem se comprometer com a possibilidade de erro que o empirismo acarreta devido à natureza humana. Se o ser humano erra e não existe um Deus criador, então a solução para o problema está no panteísmo. Em relação à possibilidade de Deus, o panteísmo não é um “não”, nem um “sim”: é um “NIM”. Um panteísta é alguém que gosta de “sol na eira e chuva no nabal”, alguém que acredita que não acredita mas gostava de acreditar para deixar de ter dúvidas e para que os outros saibam que acredita.
A Ética
   A ética dos estóicos é uma teoria do uso prático da Razão. O ser humano deve viver de acordo com a natureza, segundo os estóicos. Contudo, a maioria dos líderes estóicos – desde Zenão a Séneca – suicidaram-se, o que prova a inconsistência da ética estóica, porque se vivessem de acordo coma a natureza deixariam os seus dias transcorrer até ao fim. Se por um lado os estóicos diziam que o ser humano deveria viver segundo a natureza, por outro lado o seu racionalismo era tão exacerbado, fanático e exagerado que a noção de dever ético racional (kathékon) estava acima da própria natureza.
   «Os estóicos chama de “dever” àquilo cuja escolha pode ser racionalmente justificada…das acções realizadas pelo instinto, algumas são próprias do dever, outras nem próprias do dever nem contrárias ao dever. Próprias do dever são aquelas que a Razão aconselha efectuar, como honrar os pais, os irmãos, a pátria e viver em harmonia com os amigos. Contra o dever são aquelas que a Razão aconselha a não fazer…Nem próprias do dever nem contrárias ao dever são aquelas que a razão nem aconselha nem condena, como levantar uma palha, pegar numa pena, etc.»
– Diógenes Laércio
   A teoria ética dos estóicos levou à justificação “racional” do suicídio, a coberto da noção de “dever” que pode contradizer a Natureza. O “dever” não é o “bem”; o “bem” só existe como “dever” quando a experiência prova que uma acção ou atitude é racionalmente provada como sendo positiva. Assim, aquilo que à partida poderíamos considerar como sendo “mal”, como o suicídio, pode ser um “bem” se for inspirado pelo “dever” racionalmente entendido.
   Para os estóicos, entre o homem virtuoso e o sacana, não existe meio-termo: um homem ou é virtuoso ou é sacana – “preto e branco”, não há cá “meias-tintas”. Naturalmente que os estóicos se consideravam todos virtuosos, e os outros eram todos sacanas. O sábio estóico faz sempre tudo bem e virtuosamente, porque utilizando a Razão, é um Deus na Terra.
   Para o estóico, a emoção (pathos) não tem absolutamente qualquer valor. Segundo os estóicos, a emoção – como por exemplo, a que decorre do riso de uma criança – não tem qualquer função na economia geral do cosmos que providenciou, de modo perfeito, a conservação e o bem dos seres vivos, porque a natureza deu aos animais o instinto e deu aos homens a Razão.
   A emoção denota ignorância, futilidade, estultícia, e não é sinal de racionalidade, e por isso, a emoção dever ser eliminada no sábio estóico.
   A emoção é uma doença. Por exemplo, o sábio estóico, nas suas relações sexuais, deve despir-se de qualquer emoção, porque se trata de um acto físico e instintivo assim entendido racionalmente; assim, o sábio estóico fornica a sua mulher como um boi vai à vaca (embora o boi ainda solte algum gemido).
   A condição do sábio estóico é a indiferença a toda a emoção, isto é, a apatia.

Período Histórico
    O estoicismo propõe viver de acordo com a lei racional da natureza e aconselha a indiferença em relação a tudo que é externo ao ser. O homem sábio obedece à lei natural reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo, devendo assim manter a serenidade perante as tragédias e coisas boas.
   O estoicismo floresceu na Grécia com Cleantes de Assos e Crisipo de Solis, sendo levada a Roma no ano 155 a.C. por Diógenes de Babilônia. Ali seus continuadores foram Marco Aurélio, Séneca, Epiteto e Lucano.
    O fundador da antiga escola estóica é Zenão de Citium (334-262 a.C., mais ou menos). Seu pai, mercador, leva para ele, de Atenas, uns tratados socráticos, que lhe despertam o entusiasmo para com os estudos filosóficos. Aos vinte e dois anos vai para Atenas; aí - perdidos seus bens - dedica-se à filosofia, freqüentando por algum tempo várias escolas e mestres, entre os quais o cínico Crates. Finalmente, pelo ano 300, funda a sua escola, que se chamou estóica, do lugar onde ele costumava ensinar: pórtico em grego, stoá. Iniciou, juntamente com a atividade didática, a de escritor. Em seus escritos já se encontram a clássica divisão estóica da filosofia em lógica, física e ética, a primazia da ética e a união de filosofia e vida.
    Na história do estoicismo, apontam-se três períodos básicos: antigo, helenístico-romano e imperial romano. Os dois últimos, bastante divergentes do estoicismo clássico.
   Período antigo - A doutrina ética, como forma de ajudar o indivíduo a aceitar a adversidade, representou o principal apelo do estoicismo nesse período. O homem deve viver de acordo com a razão e ser indiferente a desejos e paixões. A verdadeira felicidade não está no sucesso material, mas na busca da virtude. Alegrias e infortúnios devem ser igualmente aceitos, porque seguem o ritmo natural do universo. Os mais importantes filósofos desse período são Zenão, Cleantes e Crisipo.
    Período helenístico-romano - Com assimilação de elementos ecléticos e adaptações adequadas, o estoicismo adquiriu uma nova função, como sistema ético sobre o qual a república romana pretendia assentar-se. Destacaram-se no período Panécio de Rodes, Posidônio de Apaméia e Cícero. O homem político, segundo Cícero, só atinge a virtude suprema se sua atuação estiver voltada para o bem de seu povo.
    Período imperial romano - O império oferecia a paz romana, mas, ao mesmo tempo, o fastio e a dissolução dos princípios morais da sociedade. Musônio Rufo, Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio criaram os alicerces teóricos que deveriam dignificar o poder imperial. Alguns preceitos de sua poderosa doutrina moral foram adotados pela igreja cristã.
   A última época do estoicismo, ou período romano, caracteriza-se pela sua tendência prática e religiosa, fortemente acentuada como se verifica nos Discursos e no Enchiridion de Epiteto e nos Pensamentos ou Meditações de Marco Aurélio.

PERIODO SOCIAL
   O fundador do Estoicismo foi Zenão de Cício (336 a.C.- 264 a.C.); seus discípulos foram chamados de estóicos, por causa do lugar onde se reuniam, Stoa Poikile,
(stoa = pórtico). Suas obras, com exceção de alguns fragmentos, se perderam.
    Podemos distinguir três períodos no estoicismo: o primeiro, com representantes da época clássica grega; o segundo, que teve o grande mérito de introduzir o estoicismo em Roma e o terceiro, que se desenvolveu em Roma sob o Império.  
   1) O primeiro período (estoicismo antigo) desenvolveu-se no séc. III a.C., com Zenão, de Cício, Cleanto, Crisipo e outros. Dos dois períodos, foi nesse em que se desenvolveu o sistema estóico mais completo, preocupando-se seus representantes com a lógica, a física, a metafísica e a moral.  



   









2) No segundo período (estoicismo médio), o pensamento estóico entrou em contato com o espírito romano, com que combinou muito bem e se amalgamou. Panécio de Rodes (180 a.C. - 110 a.C.) e Possidônio (135 a.C. - 51a.C.) representam essencialmente o médio estoicismo. 


 









 
  3) O terceiro período (novo estoicismo ou estoicismo imperial) está ligado a três grandes nomes: Sêneca (nascido no início da era cristã e morto em 65), Epicteto (50 - 125 ou 130) e Marco Aurélio (121 - 180, imperador em 161). Dos pensadores dos dois primeiros períodos, só temos citações de outros autores e resumos. Mas, de Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio, temos obras conservadas no essencial; foram eles os grandes propagadores do estoicismo no Ocidente. 


 
    










    Os filósofos estóicos foram os primeiros a considerar a filosofia um sistema, isto é, um todo, ensinando que a sua divisão em partes tem finalidade puramente didática.
   No que diz respeito à física, descreveram um princípio que chamaram de pneuma (sopro vital que Heráclito atribuiu ao fogo), que está em todo o universo, no céu e na terra; trata-se de uma espécie de fluido que age por tensão (tonus), como se fosse um campo de força, mantendo unidas as partes do universo, impedindo, assim, que elas se dispersem no vazio; mantém também a individualidade de cada ser como se fosse a sua alma. É o Logos, a alma do mundo, que é corpórea e penetra toda matéria.  
   O estoicismo é a filosofia da imanência: o pneuma, um princípio imanente de organização, liga entre si os acontecimentos do universo - o mundo não é governado por um Deus, mas é, ele mesmo, Deus e o destino. Deus não é um Deus pessoal; é o Deus cósmico que impregna toda a natureza e dela não se distingue. Estamos, portanto, face a uma doutrina panteísta - só o universo é real, Deus está em cada uma de suas partes e é a soma de tudo aquilo que existe. Se o mundo é regulado por uma ordem divina e providencial, ele tem que ser perfeito, nada pode acontecer contra a razão: as doenças, deformidades, a morte são males necessários à própria existência do bem (um contrário não existiria sem o outro: Deus harmonizou no mundo todos os bens com todos os males de modo que nasça daí a razão eterna de tudo Cleantes) ; na verdade, os males fazem parte da ordem universal, são meros detalhes de um conjunto e nós, muitas vezes, não conseguimos perceber sua coerência.  
   Se tudo está pré-determinado por Deus, a liberdade humana está comprometida; só resta ao homem aceitar a necessidade, conformar sua vontade ao destino, ao que já está escrito, ao imutável.  
   Do que foi dito, decorre o fundamento da moral estóica: a vontade do homem deve respeitar a ordem divina e viver de acordo com ela. O ser humano deve agir de acordo consigo mesmo, ser ele mesmo, fazer agir sua natureza racional - nela, ele ama e respeita o Logos. A virtude consiste na aceitação da lei moral, no concordar com a natureza e não se rebelar contra ela, de acordo com a simpatia universal - este é o bem supremo, viver de acordo com a razão vencendo todas as paixões e sendo o dono de si mesmo.É querer o que acontece e não que aconteça o que se quer. Se não puder viver conforme o ideal da virtude, o sábio deverá praticar o suicídio.  
   Mas, perguntamos agora, será que, às vezes, essa sabedoria universal, esse Logos a que se deve aderir cegamente, nunca entra em confronto com as convenções sociais e os deveres políticos? Sabemos como, em Roma, o próprio Sêneca, ministro de Nero, sofreu crises de consciência ao ver se contraporem sua filosofia de vida e seus deveres políticos.  
   Para os estóicos, os homens são sábios ou loucos: sábios, se livres das paixões; loucos, se dominados por elas. A felicidade nada mais é que um ato de fé na racionalidade oculta do universo, isto é, uma apatia, que permite ao sábio ser feliz mesmo nos sofrimentos, mesmo no que se chama de infelicidade, porque ele já se tornou indiferente a tudo o que não pode ser alterado e não depende da vontade humana. Como vemos, são bem diferentes dos epicuristas, que pregam a imediatidade do prazer numa existência pacífica, sem medo da morte e da dor e livre de dependências externas a seu próprio ser.  
   Muitos tentaram aproximar o estoicismo do cristianismo, porque os estóicos negaram a diferença entre helenos e bárbaros, ensinaram a injustiça da escravidão e apregoaram a benevolência universal entre os homens, todos cidadãos de uma mesma e única cidade universal (cosmopolitismo), sem fronteiras ou nacionalidades, instrumentos da mesma razão divina. Acreditam, no entanto, ser possível alcançar a virtude e a perfeição máximas com suas forças racionais (auto-suficiência) chegando a se fazerem deuses. Para o cristianismo, embora o homem deva se aperfeiçoar, é Deus que o ajuda, através da providência, a chegar ao próprio Deus.
   O estoicismo faz a moral ser totalmente independente da religião, negando que o homem dependa de Deus.  
   Ensinando que devemos desenvolver a aceitação total da natureza, involuntariamente, pregam a aceitação do mundo tal qual está: não é preciso libertar os escravos, porque só se é escravo das próprias paixões; para que libertar os homens, se eles já são livres ao nascer e têm a liberdade de morrer quando quiserem? Por que se preocupar com a aplicação da justiça, se nesse universo racional ela já existe e basta discerní-la? Como podemos ver, desenvolveram idéias baseadas na teoria do Direito Natural, já trabalhada pelos sofistas e que tanto influenciaram a ciência jurídica romana.  
   A exaltação teórica da virtude e a vida virtuosa de muitos estóicos contribuíram para conter a corrupção em alguns países da sociedade antiga e, ainda hoje, suas obras são bastante úteis porque contêm boas regras sobre o autodomínio e o comportamento social.
   O sistema estóico persistiu no pensamento humano, recrudescendo nos séculos XVI e XVII, quando exerceu poderosa influência.




                                                                                                                           

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